Antigamente, ser agricultor consistia em produzir alimentos. Mas com o desenvolvimento de pesquisas e inovação, o cultivo do solo passou a gerar mais do que comida, produzindo fibras e roupas, energia e combustíveis, medicamentos e muitos outros produtos.
No Brasil, o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ/USP) aponta que pelo menos *5 milhões* de pessoas trabalhem diretamente com agricultura dentro da porteira, ou seja, no cultivo direto do solo. Sem contabilizar as demais atividades envolvidas, de serviços, indústrias e insumos, que atuam no setor. Os pecuaristas, que somam mais 3 milhões, também produzem a partir do cultivo do solo.
Essas pessoas serão responsáveis pela produção de 260 milhões de toneladas de grãos, o que incluem soja, milho, feijão, arroz, algodão, amendoim e até mesmo a cevada. Ao todo são 16 produtos contabilizados como grãos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Fora isso, ainda tem toda produção de hortaliças, furtas e verduras que completam, juntamente com as proteínas, o prato nosso de cada dia.
Os agricultores são pessoas chaves para a transformação do Brasil. Todas as pesquisas, políticas públicas e novas tecnologias para serem aplicadas no campo dependem da decisão do agricultor. São eles a base para a transformação e consequentemente de suma importância econômica, social e de saúde para toda a população.
Ao longo desta semana, a Neo Agro Consultoria vai publicar informações sobre a produção agrícola brasileira em comemoração ao Dia do Agricultor, comemorado na próxima quarta-feira (28).