Com suspensão da Argentina, Brasil pode ampliar exportações de carne bovina

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O anúncio da suspensão das exportações de carne bovina pela Argentina deverá movimentar o mercado mundial da carne. Quarto maior exportado, a Argentina tem como principal cliente a China, que também é o maior comprador da carne brasileira. Ano passado a Argentina exportou 616 mil toneladas, de acordo com o Instituto de Promoción de la Carne Vacuna Argentina (IPCVA), o volume equivale a 36% do total embarcado pelo Brasil, que foi de 1,7 milhão de toneladas, segundo dados Comex Stat, portal do Ministério da Economia.

O governo argentino anunciou a suspensão, por 30 dias, das exportações como medida para conter a inflação da carne no mercado interno. Esta medida pode fazer com que o Brasil ocupe ainda mais espaço entre os grandes exportadores de carente, uma vez que a demanda continua mesma, mas oferta mundial foi reduzida.

Os principais destinos da carne argentina são China (75%), Chile, Israel, Alemanha e Estados Unidos. Já os cinco maiores clientes da do Brasil são China (63%), Egito, Chile, Rússia e Arábia Saudita, segundo dados referentes a 2020.

O diretor da Neo Agro Consultoria, Luciano Vacari, explica que o Brasil poderá absorver parte da demanda argentina que ficará desatendida e que isso deve ter impacto positivo na balança comercial do país. “O Brasil tem capacidade instalada para atender esta lacuna, assim como argentinos, produzimos com qualidade e uma das carnes mais competitivas do mundo. O mercado internacional se organiza conforme a demanda, se tem quem precisa comprar, haverá fornecedores para atender”.

Boi Gordo – O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou na última segunda-feira (17) o primeiro levantamento sobre a intenção de confinamento no estado para 2021. De acordo com os dados, este ano foram registrados os menores índices para abril, com apenas 50% de produtores confirmados e 35% não confirmados. Os indecisos somaram 15% do total de entrevistados.

De acordo com Luciano Vacari, os produtores estão avaliando os custos antes da tomada de decisão. “Isso mostra que, apesar dos preços da arroba estarem elevados, os produtores estão agindo com cautela devido ao alto custo de produção. O boi magro está valorizado e o preço do milho continua subindo, quem não antecipou a compra de insumo pode ficar de fora este ano”, explica Luciano Vacari.

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